19 de fev. de 2013

Apenas um ensaio de poema

Hoje pela manhã, escrevi duas pequenas estrofes de um possível poema. Justo ao pensar e sentir a questão das conexões entre alguns conceitos que racionalizamos procurando analisa-los. Esta mania de analisar tudo é que prejudica o entendimento. Descartes nos conduziu a fragmentar para compreender. Qual a diferença entre compreensão e entendimento? Parece que entender é mais amplo, é do espírito, enquanto compreender é da razão. Será isso mesmo? 

Em cada coração, uma missão.
A alma é que faz a tradução.
O espírito é parte de Deus em nós
para que nosso eu não fique a sós.

O ego (eu) nos anima para a vida
e o self garante nossa essência.
Para termos contentamento nesta lida
é preciso expandir nossa consciência.

Hoje li um texto do prof. Leonardo Boff que me inspirou na reflexão, após o poema.

http://leonardoboff.wordpress.com/2013/02/18/o-resgate-da-categoria-espirito/  Vale a pena ler.

Se entende pela Arte, se compreende pela Ciência e se sente pela Vida? Ou tudo sendo energia, o que temos são manifestações diferentes desta mesma energia?  Assim como a água tem estados visíveis e invisíveis, mais sutil é o espírito e mais denso é o físico. Tanto a razão, quanto a emoção, o sentimento, a intuição, o sonho estão presentes na Arte, na Ciência e na Vida. Onda e partícula que se alteram pela interação com o observador. Acho que a energia mais sutil é Deus e nós somos os observadores mundanos e aleatórios.Que venha a era do espírito junto com todas as outras manifestações de energia.

11 de fev. de 2013

O DEDINHO DA PRETENSÃO, A PALMA E O PAPA


Muito tempo não venho aqui para conversar sobre a arte do Jin Shin Jyutsu. Devo confessar para mim mesmo que ocorreram dois motivos para isso. Primeiro, comecei a fazer novamente meus trabalhos na área de educação e cultura. Agora sou até uma microempreendedora individual. É claro que o tempo a ser administrado ficou com uma nova cara, pois antes eu estava totalmente por minha conta, sem prazos e tarefas, usufruindo minha fase de pós-carreira. Viajei bastante, me empenhei em realizar alguns projetos.  Mas devo assumir que este motivo não foi o mais forte.

Minha maior dificuldade foi entender bem o dedo mindinho. Tão pequenino foi o que mais me intrigou na Arte. O que representa para nós? Em alguns cursos e livros, percebia mais para o lado de ocultar, esconder, fingir (pretend em inglês). Por outro lado, me parecia que fingimento poderia até ser uma parte, mas me parecia existir um componente maior. Mas o que seria maior como atitude? Lembrando que atitude para o JSJ é um padrão repetitivo que temos e que conduz à desarmonia física, mental, emocional e espiritual.

Sei que o coração é o órgão que fica vinculado ao dedinho mínimo. O intestino delgado também recebe os efeitos da energia que circula ou que está bloqueada, assim como o coração. A função está vinculada aos ossos, ao esqueleto. Será que quem tem osteoporose pode estar fingindo na vida? Reumatismo ou até os que tem impedimento por alguma deficiência motora? Me perguntei algumas vezes isso.

Mais tarde, num curso em Florianópolis, com Alessander, Erika e Carlos,  eu senti que a atitude era a de pretensão. No Pai dos Burrinhos do mestre Aurélio encontrei entre os significados um que me satisfez: "vaidade exagerada; presunção." Como diz a minha neta de 15 anos: "aquelas pessoas que se acham."

Agora consegui sentir as atitudes na minha mão, completando com a palma que a seguir já explico.
Se eu tenho muita vaidade não tenho a humildade necessária para me curvar diante das situações da vida e das outras pessoas e então posso bloquear a energia que vai afetar minha estrutura óssea, com rigidez e até quebras ( facilidade para fraturas (osteoporose)).
Uma coisa que já experimentei é que quando caminho muito rápido e o coração dispara (sem medo) se eu seguro meu dedinho, o coração se acalma imediatamente. Experimente para ver.

Quanto à palma da mão para concluir o mapa e continuar a pensar cada vez mais na Arte do Jin Shin Jyutsu para me conhecer, vem a atitude de solidão, de isolamento. Quando a gente segura a palma da mão se conecta com Deus e com todo o universo de energia. Acontece uma sensação de "estar junto".  Dá para pensarmos em todas as posturas de mãos que existem nas diversas religiões e credos, desde as do Cristianismo até Hinduismo. Temos a posição de rezar a Ave Maria, com as mãos juntas e os dedos entrelaçados e aquela mais do Anjo da Guarda na qual as mãos são conectadas com os dedos para cima.No Espiritismo Kardecista existem os passes, geralmente com as palmas das mãos posicionadas. No Hinduismo e Budismo temos os gestos chamados "mudras", que também temos no Jin Shin Jyutsu alguns indicados por Jiro Murai. São posições variadas com as mãos e os dedos, que envolvem de alguma forma a palma da mão e os dedos.

Pensei em pretensão e solidão e me lembrei do Papa. Hoje foi o dia em que o Papa anunciou sua renuncia. O mundo contemporâneo necessita de maior entendimento, diálogo e flexibilidade. Já não podemos viver com tantas certezas. As religiões expressam sempre muitas certezas. A espiritualidade por sua vez traz em si o sentido de diálogo, de conexão e de menos certezas, de mais experiências diversificadas.

Quando o Papa hoje diz que não tem mais "o vigor físico e espiritual necessário para continuar", abre um espaço de menos certeza, pois se o papado é visto como vitalício e infalível, como um Papa poderia renunciar? Estará ele se sentindo solitário?  As pessoas se sentem surpreendidas porque ocorreu algo não esperado. Mas a vida traz sempre o inesperado. Só que nas religiões não pode acontecer o inesperado, pois são abaladas as certezas e dá o desconforto.
A pretensão, com vaidade excessiva, poderia levar à continuidade do Papa. Tomara que seja uma decisão realmente dele sem ser consequencia de pressões internas da Igreja, sem solidão. Se a decisão for tomada por movimentos ainda secretos, mas que sabemos que existem: conservadores x renovadores, poderemos ter um período ainda de espírito conservador, sem aberturas e com ênfase nas certezas, que é o tom da continuidade. Há a renúncia mas pode continuar a influencia do conservadorismo. Muita pretensão com certezas.  




22 de abr. de 2011

Mary doces & salgados Balneário Camboriú: EXclusividade

Mary doces & salgados Balneário Camboriú: EXclusividade

ótima opção para uma comemoração em sua casa.
salgados de alta qualidade e doces maravilhosos.

1 de mar. de 2010

COM O MAPA NA MAO: O INDICADOR DO MEDO

Chegou a hora de falar no medo que pode ser diminuido como atitude que nos bloqueia,  graças ao nosso dedo indicador conhecido entre as crianças como o "fura-bolo". Vejo agora que o medo é como um bolo, vai tomando forma quando a gente coloca fermento e depois põe no fogo  para crescer. O fermento de nossa atenção faz com que ele cresça muito junto com o fogo do pensamento.  Vamos retirar nossa atenção do objeto do medo que sentimos. Vamos parar de pensar nas coisas que estão relacionadas à situação temida.  E já sabemos segurar nosso dedo indicador, até pulsar, para controlar esta atitude indesejada. Vamos portanto furar o bolo, antes que ele cresça tanto que possa paralisar nossas ações. A pessoa que sente constantemente medo em sua vida perde muitas experiencias que poderia ter, pois evita o novo. Tudo surge como ameaça. Muitas vezes tem problemas e desconforto nos rins e bexiga, que se localizam na quarta profundidade. Todo o sistema muscular é conectado nessa profundidade. Quando sentimos medo, ficamos paralisados, fisica e mentalmente. A arte do Jin Shin Jyutsu®  define o medo como FEAR - Falsa Evidencia de Aparência Real e revela que o medo é a origem de todas as demais atitudes nocivas à harmonização dos fluxos de energia. Uma vez  vivia uma situação de medo, e resolvi ir a um sarau de jovens para me distrair. No meio das musicas, veio a minha cabeça a palavra TEMOR, e em seguida seu anagrama: MORTE. Medo, temor, morte. Morte de novas ideias, de sentimentos, de ações não realizadas. Tudo que poderia ser feito e trazido à luz, mas é  impedido pelo medo. Ideías fixas e temor diante de situações que aparecem em nossa mente como reais, mas na maioria das vezes são formadas de impressões falsas que vamos fermentando e aquecendo em nossa vida. Para equilibrar os fluxos de energia, livrando-se do medo, segure um dos dedos indicadores.Lembre-se sempre que nossa mão é o mapa para superar atitudes nocivas a nossa saude fisica, mental e espiritual.

28 de nov. de 2009

COM O MAPA NA MÃO: O PAI DE TODOS

Chegamos a terceira profundidade presente no indivíduo, segundo a Arte do Jin Shin Jyutsu®. Esta profundidade tem como função o sangue. O dedo médio é sua chave, assim como o polegar (mata piolho) é da primeira profundidade e o anular é da segunda. A atitude relacionada com seu desequilibrio é a raiva. Se pensarmos um pouco, ligamos imediatamente esta atitude com aquele gesto feito com o dedo médio. Os órgãos que sentem mais impacto com o desequilibrio da terceira profundidade são fígado e vesícula. Muitas vezes se diz: estou verde de raiva. Verde é a cor da bilis, segregada pelo nosso sistema. O sangue circula e pode intoxicar ou harmonizar todos os órgãos, distribuindo, ou não, os nutrientes às diversas partes do corpo.Ao termos a atitude constante de raiva podemos explodir com os outros e as coisas. Podemos também guardar esta raiva, muito escondida e disfarçada. As duas formas nos intoxicam. Sempre quando sentimos raiva, na realidade, estamos perdendo o controle sobre algo que gostariamos de exercer, seja em nossa vida ou na dos outros. Por isso, é bom associar o dedo pai de todos (médio) com o controle da raiva. Quem gosta de controlar, às vezes usa alguns ditados como: se não cuido deste povo, este povo se mata. Puro desejo de pai ou mãe controlador(a). A Arte do Jin Shin Jyutsu®. "vê a raiva como uma força que pode separar a alma do corpo, porque ela cria na pessoa uma energia muito intensa e desestabilizadora."(Burmeister e Monte, p.47)  Podemos entender, dessa forma, os diversos acidentes de trânsito que são cometidos por pessoas raivosas. O motorista está com uma energia intensa, desestabilizada, e ainda com um instrumento poderoso em suas mãos. Naquele momento não pensa e somente age explosivamente.O resultado, todos conhecemos, infelizmente. Na realidade, a pessoa que possui atitude de raiva em sua vida, sente-se impotente e não tem inspiração para fazer algo mais construtivo. Se pensarmos assim e conseguirmos perceber quando a raiva está nos assumindo, poderemos lentamente inspirar e expirar até que o sangue possa se harmonizar em nosso organismo, segurando o dedo médio, o pai de todos.

2 de out. de 2009

MEU ENCONTRO COM A ARTE DO JIN SHIN JYUTSU®

Minha crença de que a doença é um estado passageiro, como sei que é tudo na vida, me animou a procurar algo para me ajudar quando recebi o diagnóstico de uma hepatite C. Após me perguntar, sem ter respostas, de  como e quando teria adquirido um virus tão assustador, me lancei a buscar ligações entre corpo, mente e espirito. E este elo achei no Jin Shin Jyutsu. Um site ao navegar, me chamou a atenção assim encontrei minha querida mestra, Jane Guedes, em Floripa. Justo no mes que localizei o site houve um curso de autoaplicação do qual participei com muito entusiasmo e vontade de aprender. A simplicidade e a profundidade desta Arte me encantaram e um horizonte se abriu para mim. Fiz o tratamento médico,pesado mas necessário, com injeções e medicamento oral durante os ultimos seis meses deste ano.Sempre me apoiei no Jin Shin Jyutsu® para equilibrar e distribuir a energia no meu corpo físico, sabendo que ao mesmo tempo minha mente e meu espírito estavam sentindo os toques de minhas mãos. Efeitos colaterais não foram devastadores como em outros casos. Recebi minha harmonização, regularmente, nos dias, semanas e meses através dos toques nos dedos, palmas das mãos,algumas áreas do corpo (dentre as 26 "travas de segurança de energia"), mudras e respiração.Nos ultimos exames o virus não foi mais detectado. Meu projeto de cura aconteceu, o tratamento acabou, e o Jin Shin Jyutsu® continuará constante em minha vida.

5 de set. de 2009

A MÃO É O MAPA: ANULAR

A arte do Jin Shin Jyutsu identifica em nossa existencia, como pessoas individuais, seis profundidades do corpo físico, mental e espiritual. Pode-se usar a mão como mapa para não se perder na vida e buscar novos níveis de autoconhecimento e de ajuda.
O dedo anular representa a segunda profundidade, a da pele profunda, que reveste os órgãos internos. A primeira profundidade tem a ver com a superfície da pele e relaciona-se com o dedo polegar. A atitude mental relacionada ao dedo anular é a tristeza, que também pode ser vista como medo de nao voltar às coisas boas vividas no passado ou medo de repetir vivências de dor. Essa atitude constante na vida, cria uma pessoa com muito apego.Poderá ter desequilibrio em seu sistema respiratório e nos processos de eliminação. Os pulmões e o intestino grosso são os órgãos que podem ter mais impacto. Quando os ritmos essenciais, de saída e de entrada, estão desarmonizados, a capacidade de nos soltarmos desaparece e ficamos presos mentalmente a algo que não podemos ter. Para equilibrar é preciso segurar levemente, sem força, o anular, até perceber a pulsação harmonica e calma. Consegue-se então soltar o "velho" e receber o "novo",de acordo com o bom funcionamento de nossos fluxos de eliminação e de recepção presentes nos pulmões e no intestino grosso.  

A MÃO É O MAPA: POLEGAR

Um primeiro mapa para me conhecer e me ajudar é a mão. Percorro minha mão (uma de cada vez) em seus diversos trajetos, representados pelos dedos. Começo pelo polegar e vou até o mindinho. Passo de um para o outro,sinto o ritmo de cada um e o conecto, segurando levemente,sem força, até perceber um fluxo harmonico, calmo. Sigo até a palma da mão para sentir o fluxo total da energia vital.
Os polegares indicam como está o medo do futuro ( de tudo que não é o "agora") e revelam a atitude mental da preocupação. Se tenho essa atitude constante em minha vida, é possível que meu estômago e baço estejam sentindo o impacto. Poderei sentir varios sintomas de problemas relacionados à alimentação. Até a superfície da pele pode deixar de receber os nutrientes necessários, chegando a desconhecer o toque e o carinho das outras pessoas como alimento. Quando a primeira profundidade está em desequilibrio, ocorre muita preocupação em relação à vida.As mentes são ocupadas excessivamente com as coisas que ainda não aconteceram, por isso se diz "pré -ocupação".
Para equilibrar essa profundidade, seguro meus polegares, uma mão de cada vez. A harmonia da primeira profundidade assegura minha capacidade de aceitar tudo aquilo que me alimenta; eu assimilo bem o que é valioso para mim. Em nossa experiencia humana "pessoal" o Jin Shin Jyutsu® identifica seis profundidades, cada uma relacionada com uma parte de nossa mão e de outras áreas do corpo, como os órgãos e suas funções.   

PULSANDO COM O UNIVERSO

Jin Shin Jyutsu® propicia o processo de autoconhecimento a partir de uma coisa simples: o pulsar das áreas em que toco minhas mãos.Sinto esse pulsar acelerado, lento ou quase não o sinto? Demoro a sentir este fluxo ou o percebo rapidamente? Tanto nas 26 áreas do corpo, quanto nos dedos ou nos pulsos, eu posso sentir meu fluxo e consigo uma forma de verificar se estou em harmonia com o ritmo Maior. Existe uma pulsação em todas as coisas no Universo. O ritmo está presente no corpo, na mente e no espírito. Busco conhecer meu ritmo pessoal. Em alguns casos percebo que é hora de "carregar as baterias".Qual a melhor hora? geralmente com o estomago vazio. Aplico a arte (como técnica pessoal) até que eu sinta o início da energia e a circulação começa a se acalmar. Isso pode levar de 2 a 20 minutos. Este tempo máximo é o que se precisa dedicar à Arte. O que são 20 minutos em nosso dia? O que isso pode representar de melhor qualidade em nossa vida? Experimente para sentir e testemunhar sua vivência da Arte.